Deus fez o homem menos, para que ele se fizesse mais
Deus não nos fez prontos. Fez-nos inacabados — de propósito. Enquanto as máquinas são criadas para executar funções com precisão, o ser humano foi criado para imaginar, falhar, tentar de novo… e crescer. A máquina nasce completa. O homem nasce possível. Não recebemos asas. Mas aprendemos a voar. E não foi pouco. Cruzamos os céus, ultrapassamos as nuvens, rompemos a atmosfera. Fomos à Lua, enviamos robôs a Marte e sondas ao infinito. Voamos para onde nenhum pássaro jamais chegará. Porque, enquanto os pássaros voam por instinto, nós voamos por inquietação. A falta de asas nunca foi uma limitação — foi um convite à engenhosidade. Um desafio silencioso: “Transforme o que te falta em algo que te impulsione.” Ser menos não é ser falho. É ser inacabado com propósito. Fomos feitos com lacunas, dúvidas e limitações — não por descuido, mas para que tivéssemos espaço de sobra para evoluir. O ser humano é como uma lousa parcialmente escrita. Deus traçou os contornos, mas deixou o centro em branco ...